terça-feira, 10 de março de 2009

De onde vieram os nomes das notas?


Mais uma do glossário da OSESP e nem eu sabia! Volto depois :-)

Apesar de registros de notações musicais na Grécia Antiga e entre os chineses do século III, apenas em St. Gall (Suíça), quase mil anos mais tarde, as notas passaram a ser marcadas com maior precisão. Para os nomes das notas, os povos de língua anglo-germânica adotaram letras, de A a G, enquanto os de língua latina seguiram o hino a São João Batista, introduzido nas aulas de Guido d’Arezzo, no século XI: UT queant laxis, REsonare fibris, MIra gestorum, FAmuli tuorum, SOLve polluti, LAbii reatum, Sancte Ioannes. (Para que possam ressoar as maravilhas de teus feitos com largos cantos, apaga os erros dos lábios impuros, ó São João).

Há algumas hipóteses sobre a substituição de Ut (até hoje utilizado na França) por . Uma delas a atribui ao musicólogo Giovanni Battista Doni, no século XVII; outra, ao teórico Giovanni Maria Bononcini, autor do tratado Il Musico Prattico, publicado em 1673. A razão pela qual ocorreu a mudança é incerta. Acredita-se que foi para facilitar a pronúncia nos exercícios de solfejo. O teria sido retirado da palavra Dominus (“Senhor”, em latim).

VOLTEI: Para fechar o post nada melhor que o duelo entre o Pato Donald e o Patolino no filme "Uma Cilada para Roger Rabbit" (1988) tocando a Rapsódia Húngara nº 2 (Hungarian Rhapsody No.2) de Liszt.



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